Éramos felizes e não sabíamos

Começo esse meu texto falando essa velha frase; éramos felizes e não sabíamos, quem não se lembra do velho pau de arara que pegava os alunos na zona rural e olhe lá quando tinha, do tempo que a merenda era contada, que até a bolacha era uma para cada aluno e mesmo assim éramos felizes, no tempo que até de jumento ou a pé pecorriamos o caminho até escola, éramos felizes e não sabiamos. 

Quantas saudades dos tempos que chamavamos nossas professoras de tias, eram umas segundas mães, e elas faziam de tudo pelos seus alunos seus sobrinhos. 

E as velhas merendas que era poucas mais ficavamos todos felizes, quantas saudades de um tempo que ao contrário de hoje existia muita dificuldade e mesmo com todas as dificuldades conseguíamos vencer todas elas e no final era só felicidade. 

E as salas de aulas apertadas o calor grande, na hora do recreio brincavamos e quando chegavamos na sala o suor era feito água. Que saudades de um tempo bom que não volta mais. 

Onde existia menos reclamação e mais agradecimento.