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Julho Amarelo: Assembleia homenageia profissionais e gestores que atuam na causa

foto assembleia hoje
Profissionais médicos, gestores públicos e entidades que atuam no controle das hepatites virais foram homenageados, na Assembleia Legislativa, na Sessão Solene do Julho Amarelo, uma iniciativa do deputado Nélter Queiroz (PMDB). Em todos os pronunciamentos, um alerta sobre a necessidade de maiores informações para a população se prevenir e se cuidar contra as hepatites virais.
“Destaco a importância de reconhecer e homenagear o trabalho de todos vocês que atuam em território potiguar no combate às hepatites virais, pois são verdadeiros heróis que salvam diariamente muitas vidas e devolvem a alegria para inúmeras famílias”, afirmou Nélter. O parlamentar também é o autor da Lei  9969/15, que institui no Calendário Oficial do Estado o mês “Julho Amarelo”.
O parlamentar afirmou que propôs a Lei pensando em todos os que foram acometidos de hepatites virais e que não detém o mínimo de informações para se proteger ou tratar das enfermidades. Chamou a atenção dos gestores: “É importante que todos que estão aqui possam desenvolver cada vez mais campanhas educativas para conscientizar a população”, alertou.
A hepatite é uma inflamação no fígado que pode alterar o seu funcionamento e contribuir para o surgimento de cirrose, câncer e outras doenças. As hepatites virais são classificadas em A, B, C, D e E. As medidas preventivas incluem, entre outras, o saneamento básico, as boas práticas de higiene pessoal, o uso de preservativos, o uso de agulhas e seringas descartáveis, o não compartilhamento de objetos cortantes como barbeadores, instrumentos de manicure, entre outros. Indivíduos infectados pelo vírus da hepatite B têm 5% a 10% de risco de tornarem-se doentes crônicos. Na hepatite C, o risco é de 85%. O tratamento das hepatites B e C é feito com agentes antivirais, com 70% e 35% de sucesso, respectivamente.
Um dos homenageados, o médico infectologista Igor Thiago de Queiroz e Silva, alertou para a forma “silenciosa” com que a doença se instala. “Quem irá lembrar de uma doença que teve na infância ou adolescência, ou de sintomas considerados como algo normal?”, questionou. O médico integra a equipe do hospital Giselda Trigueiro e aplaudiu a iniciativa de incluir o Julho Amarelo na legislação potiguar.